SÃO LUIS ORIONE

SÃO LUIZ ORIONE BREVE HISTÓRICO SOBRE A VIDA DE DOM ORIONE
João Luiz Orione nasceu em Pontecurone – Itália, aos 23 de junho de 1872, de uma família muito religiosa, desde cedo sua mãe procurou ensiná-lo os primeiros passos da vida cristã, com acentuada devoção Mariana, onde sempre enfatizava que era preciso cativar o coração da mãe para levar os nossos pedidos até seu filho, bem como, em outra frase sempre dizia: Ave Maria e Avante! Desde cedo ele sentiu o apelo em ajudar os necessitados, ainda na vida estudantil foi despertado para o serviço da caridade, acolhendo crianças sem oportunidades, e mesmo sem muitas condições, Luiz Orione abriu uma escola, confiando apenas na Divina Providência para dar condições de sobrevivência àqueles ora às margens da sociedade. Dom Orione recebeu a ordem sacerdotal no dia 13 de abril de 1895, em sua primeira missa já era revelada a sua vocação social de não ser um Padre apenas da Sacristia, mas um Padre do povo, que emanava de si um compromisso exterior em procurar acolher e atender com amor os anseios dos que dele aproximava, deixava claro que quando chegasse alguma pessoa não perguntar sobre a sua religião, ma se tinha uma dor, aí caracterizava o princípio do Carisma de Dom Orione – a caridade. A sua vida foi voltada em doação à Igreja e aos mais necessitados, onde em uma de suas célebres frases dizia: “Nos mais miseráveis dos homens brilha a imagem do filho de Deus.” Procurava despertar e fazer acontecer uma vida de dignidade e respeito entre todos: “Fazer o bem sempre, fazer o bem a todos e o mal nunca a ninguém”. Entre as suas obras podemos destacar o trabalho com deficientes físicos e mentais – Pequeno Cotolengo, Paróquias, Oratórios Festivos com crianças, adolescentes e jovens, Promoção Humana, Hospitais, Escolas, Assistência aos Idosos, Acolhimento às crianças e homens de rua. Dom Orione não se deteve apenas ao seu País, levou a sua espiritualidade, expandiu seus ideais além-mar, esteve na América Latina chegando até o Brasil, em 4 de agosto de 1921, não ficou apenas em uma visita, retornando mais duas vezes, sendo que a sua última visita ao Brasil, foi no ano de 1937, no Rio de Janeiro deixando uma frase profética que se estendeu a todo o povo brasileiro: “O que não fiz pelo Brasil em vida, falo-ei pós morte”. Hoje a Congregação Orionita está presente em quase todos os Estados brasileiros. Em 26 de outubro de 1980, o Papa João Paulo II, reconhecendo as heróicas virtudes de Dom Orione, o proclama Beato, e reconhecido como o Apóstolo da Caridade, foi santificado, também pelo Papa João Paulo II, em 16 de maio de 2004, causando uma explosão de sentimentos harmoniosos de reconhecimento a um homem de inquebrantável fortaleza, que trouxe aos homens e mulheres a verdadeira consciência de um CORAÇÃO SEM FRONTEIRAS, cheio de AMOR e de CARIDADE. Em Palmas os Orionitas estão presentes desde 1992, e em 04 de novembro de 2001, o Arcebispo de Palmas, Dom Alberto Taveira, celebrou e assinou o ato de criação e instalação da Paróquia Dom Orione, a primeira Paróquia no Brasil a levar como título o nome do Fundador Dom Orione, segundo seus ideais, um sonho conquistado pela comunidade Orionita.
ALMAS E ALMAS



Almas depequenos,
almas depobres,
almas depecadores,
almas dejustos,
almas detransviado,
almas depenitentes,
almas derebeldes á vontade de Deus,
almas derebeldes a Santa Igreja de Cristo,
almas defilhos degenerados,
almas desacerdotes desventurados e pérfidos,
almassimples, puras e angélicas de virgens,
almasmergulhadas nas trevas dos sentidos e na baixa bestialidade da carne,
almasorgulhosas do mal,
almas ávidasde si e que só vêem a si próprias,
almas semrumo a procurarem caminho,
almasadoloradas e a esperarem algum refúgio e uma palavra de comiseração,
almas ébriaspelo gozo da verdade divina: são todas amadas por Cristo, por todas Cristomorreu, a todas Cristo quer salvar entre seus braços e no seu coração transpassado.
            A nossa vida e toda a nossaCongregação deve ser um  único cântico eum holocausto de fraternidade universal em Cristo.
Ver e sentir Cristo no homem. Devemos ter em nós, a músicaprofundíssima da caridade. Para nós, no ponto central do universo está a Igrejade Cristo e o sustento da existência cristã, alma.
E outra coisa não sinto senão uma infinita sintonia, umadivina sinfonia de espírito a palpitarem em torno da Cruz. E a cruz destilapara nós, gota a gota, pelos séculos a fora, o Sangue divino derramado por cadauma das alma.
Do alto da Cruz Cristo grita: Sitio! “Eu tenho sede”.Terrível grito de ardência que não é da carne, mas que é sede de almas,  e é bem por essa sede de nossas outra palmasque Cristo morre.
Eu não vejo senão um céu, um céu verdadeiramente divino e queé o céu da salvação e da verdadeira paz. Eu não vejo senão um Reino de Deus: éo Reino da caridade e do perdão; nele toda a multidão dos povos é herança deCristo e Reino de Cristo.
A perfeita alegria não pode estar em nenhuma outra parte,senão na perfeita entrega de si mesmo aos homens, a todos os homens, aos físicae mentalmente deformes, aos mais distanciados, aos mais culpados e aos maiscontrários.
Atira-me, Senhor, à soleira do inferno, para que eu por tuamisericórdia, feche as portas do abismo.
Que o meu secreto martírio para a salvação das almas, seja omeu paraíso, a  minha bem-aventurançaimensamente grande.
Amor às almas, almas, almas! Escreverei minha vida com aslágrimas e com o sangue.
A injustiça do homens não enfraqueça nossa confiança plena nabondade de Deus!
Eu sou alimentado e conduzido pelo sopro de esperançasimortais e renovadoras.
A nossa caridade é um doce tresloucado amor de Deus e doshomens, um  amor que não é desta terra.
A caridade de Cristo é de tantas doçura, é tão inefável quenosso coração  não pode pensar, nemexpressar, nem os olhos ver, nem os ouvidos ouvir.
Palavras de fogo.
Sofrer, calar, rezar, amar, ser crucificado e adorar.
Subirei meu calvário como um cordeiro manso. Apostolado eMartírio; Martírio e Apostolado. Nossa almas e nossas palavras devem serbrancas, cascas, infantis até, e devem transmitir o sopro da fé, da bondade edo coração que leva a Cristo.
Tenhamos firme o olho e o coração na bondade de Deus.
Edificar Cristo! Edificar sempre! “Petra austem estChristus!”.

Dom Luís Orione